O Magazine Luiza está cada vez mais próximo de se tornar um ecossistema digital, nos moldes da Amazon.
Magazine Luiza (MGLU3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 136,3 milhões no terceiro trimestre, superando a melhor das projeções compiladas pela Bloomberg, que era de R$ 127 milhões.
O resultado saiu após o encerramento dos negócios na B3. As ações da companhia encerraram o dia em queda de 3,56 por cento, cotadas a R$41,15 reais.
Apresenta uma alta de 12,7% sobre o mesmo período de 2018. O valor ajustado considera a diluição das despesas financeiras e pagamento de juros sobre capital próprio.
Entre os destaques do resultado, o Magalu apontou para o forte crescimento das vendas do e-commerce, que subiram 96% no terceiro trimestre, comparado ao crescimento do mercado de 24,7% (segundo dados do E-bit), e representaram 48,3% das vendas totais.
No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 66,3%, enquanto o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 853,7 milhões, crescendo 300% e representando 26% do e-commerce total.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado fechou o período entre julho e setembro em R$ 300,7 milhões, um avanço de 7,0% sobre o mesmo período de 2018, quando ficou em R$ 121,0 milhões.
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Segundo a empresa, ajudou na melhor do resultado o elevado crescimento das vendas e o resultado positivo do e-commerce.
A receita total da Luizacred cresceu 37,3%, enquanto a base de Cartões Luiza cresceu 23,1% comparado ao terceiro trimestre de 2018, atingindo 4,9 milhões de cartões. No mesmo período, o faturamento total do Cartão Luiza foi de R$ 6,9 bilhões, crescendo 35,1%.
Esta notícia foi publicada em 30 de outubro de 2019