“Imposto das blusinhas” rendeu R$ 1 bilhão ao governo Lula e freou compras internacionais

Imagem: Grok IA

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O governo Lula conseguiu frear as compras internacionais após atender à pressão das varejistas nacionais e implementar o chamado “imposto das blusinhas”. A medida ajudou a impulsionar a arrecadação federal, que bateu um recorde histórico em 2024, chegando a R$ 2,71 trilhões, o maior valor nominal em quase três décadas, segundo a Receita Federal.

A taxação de plataformas como Shein, Shopee, AliExpress e Temu fez a arrecadação do imposto de importação saltar 40,7% em relação a 2023, atingindo R$ 2,98 bilhões. No entanto, o impacto da medida no orçamento geral ainda é pequeno: dos R$ 2,71 trilhões arrecadados, apenas R$ 1 bilhão veio dessa tributação o que representa apenas 0,04% do total.

Gastos públicos sob crítica
Enquanto a arrecadação cresceu 9% acima da inflação, os gastos do governo continuam a expandir-se de forma preocupante. Economistas apontam que, sem um corte significativo nas despesas, o país poderá enfrentar sérios desafios fiscais nos próximos anos. A combinação de juros elevados, inflação persistente e um dólar em alta tem pressionado ainda mais a economia, afetando diretamente o bolso dos brasileiros.

A inflação de alimentos, por exemplo, segue como uma das principais queixas da população, enquanto o Banco Central mantém a taxa básica de juros em patamares elevados para tentar conter o avanço dos preços. Além disso, medidas como a reoneração da folha de pagamento e a manutenção de impostos sobre combustíveis enfrentam resistência tanto no Congresso quanto na sociedade, dificultando a implementação de reformas necessárias.

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Esta notícia foi publicada em 30 de janeiro de 2025

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