A Biosev (BSEV3), braço sucroenergético do Grupo Louis Dreyfus, registrou lucro líquido ex-IFRS16 de R$ 329,8 milhões no terceiro trimestre do ano-safra 2020/21, entre outubro e dezembro do ano passado. Em igual trimestre da safra anterior, a companhia havia registrado lucro líquido de R$ 22,679 milhões antes do IFRS16 e de R$ 2,857 milhões após os impactos da norma serem levados em conta.
Em nove meses de safra, a companhia acumula lucro líquido de R$ 453,9 milhões, depois do IFRS16, revertendo o prejuízo de R$ 470,372 milhões em igual período de 2018/2019. Antes do IFRS16, o lucro líquido acumulado da atual safra é de R$ 485,272 milhões, ante prejuízo de R$ 429,204 milhões um ano antes.
Em comunicado, a empresa diz que a melhora se deve principalmente ao “aumento do resultado operacional, influenciado pelo melhor desempenho operacional, da receita líquida e por maiores ganhos na liquidação e marcação de posições em derivativos, parcialmente compensados pela variação cambial”.
A dívida líquida em 31 de dezembro do ano passado era de R$ 6,302 bilhões, 11,8% maior em comparação com a do terceiro trimestre de 2019/2020, de R$ 5,637 bilhões. O aumento se deve principalmente à valorização do dólar ante o real, já que a maior parte da dívida da companhia é na moeda norte-americana. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda da Biosev caiu de 3,05 vezes para 2,22 vezes em um ano, principalmente pelo crescimento do Ebitda.
Por Estadão Conteúdo
Esta notícia foi publicada em 12 de fevereiro de 2021