A B3 reduziu as tarifas cobradas para a negociação de ações. A mudança ocorre na expectativa do mercado com a chegada de um novo concorrente para o mercado de renda variável no Brasil, após o acordo da B3 com a ATS, que tinha planos de abrir uma bolsa no Brasil.
O novo modelo de tarifação se concentrará no pequeno investidor de varejo. Segundo a B3, a taxa mensal de manutenção de conta, atualmente de cerca de R$ 110 ao ano, será zerada.
Uma das intenções, com essa medida, é que as corretoras ampliem a base de clientes pessoa física. A tarifa cobrada na negociação de ações na B3 também cairá cerca de 10% para as pessoas físicas em geral.
A B3 informou também que clientes que tiverem até R$ 20 mil de saldo em custódia numa mesma corretora serão isentos das demais taxas de manutenção de conta, como as cobranças sobre o pagamento de proventos e valor em custódia. Segundo a companhia, essas medidas atingem cerca de 65% da base de investidores pessoa física que hoje têm saldo em contas de renda variável na B3.
De acordo com a B3 no ano passado, os investidores de varejo foram um dos destaques no crescimento do mercado de capitais brasileiro. Dos 1,5 milhão de investidores, cerca de um terço dessas contas tem até R$ 5 mil investidos em renda variável. Na prática, isso significa que a redução de tarifas afeta diretamente esse grupo de pequenos investidores.
Fonte: Jornal Estado de minas
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Esta notícia foi publicada em 2 de janeiro de 2020