Em 2020, o Goldman Sachs afirmou que o Bitcoin era um investimento ruim, gerando uma reação negativa por parte dos entusiastas de criptomoedas. O texto afirmava que o Bitcoin não atendia aos critérios de uma moeda convencional, já que não era um meio seguro de pagamento nem uma reserva confiável de valor.
O banco também alegava que o Bitcoin não era útil devido à sua incapacidade de gerar retorno financeiro, oferecer lucros ou proteger contra a desvalorização da moeda. Além disso, expressaram preocupação com a associação da criptomoeda a atividades ilegais e com os riscos de ataques cibernéticos.
ETF de Bitcoin
Anos se passaram, e o Goldman Sachs mudou de postura, aumentando seus investimentos em Bitcoin significativamente. No último trimestre de 2024, o banco ampliou seus investimentos em fundos de Bitcoin em mais de 120%, totalizando US$ 1,57 bilhão.
Atualmente, o maior investimento do Goldman Sachs está no iShares Bitcoin Trust da BlackRock, onde detém 24,07 milhões de ações avaliadas em US$ 1,28 bilhão, o que representa um aumento de 177% em relação ao trimestre anterior.
Além disso, o banco expandiu sua exposição ao ETF Ethereum para US$ 476 milhões, refletindo uma tendência crescente de interesse institucional em ativos digitais, impulsionada por um ambiente regulatório mais favorável.
Esta notícia foi publicada em 12 de fevereiro de 2025