A ação do IRB Brasil RE (IRBR3) fechou o dia em queda de (-4,91%) a R$ 5,62, chegando mínima histórica. Os papéis da resseguradora IRB Brasil tiveram a maior desvalorização da semana, de 7,62%, somente neste ano os papéis acumulam queda de (-87,48%).
Squadra aposta na queda das ações da IRB
As ações da companhia engataram queda, após a Squadra questionar a veracidade dos números da resseguradora, ao justificar na ocasião a sua posição vendida nas ações da companhia, em um momento em que o IRB desfrutava de avaliações positivas de boa parte do mercado.
Na época a gestora relatou indícios para lucros inferiores aos lucros contábeis reportado nas demonstrações financeiras da companhia. A Squadra enfatizou que manteve posição vendida, se beneficiando de uma queda no valor das ações do IRB.
A gestora começou a montar posição vendida no início de 2018. Com os fundos da gestora se beneficiando com a eventual queda das ações da IRB Brasil.
Warren Buffett nunca foi e nunca será acionista da IRBR Brasil
O jornal O Estado de S. Paulo, chegou a publicar que a empresa de Warren Buffett aproveitou a queda das ações da resseguradora para elevar sua participação na IRB Brasil Re.
Com a notícia as ações da companhia chegaram a disparar até 9%, com investidores reagindo a notícia. Porém, a matéria foi desmentida pelo próprio Warren Buffett, afirmando, “Essas matérias são incorretas. A Berkshire Hathaway não é acionista do IRB atualmente, nunca foi acionista do IRB e não tem intenção de se tornar um acionista do IRB”, afirmou em comunicado.
Prejuízo de R$ 685 milhões no 2° trimestre
O IRB Brasil Re registrou prejuízo líquido no segundo trimestre de 2020 de R$ 685,1 milhões, contra um lucro líquido de R$ 13,9 milhões no 1T20 e de R$ 397,5 milhões no 2T19. No semestre, o prejuízo líquido ficou em R$ 671,2 milhões.
De acordo com o vice-presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores do IRB Brasil RE, Werner Romera Süffert, os principais responsáveis pelo resultado no período foram despesas com sinistros maiores que as normais e efeito de desvalorização cambial”
CVM obriga IRB fornecer lista de acionistas
Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou, por unanimidade, que o IRB Brasil RE concedesse sua lista de acionistas ao Instituto Empresa, uma associação de proteção aos direitos de investidores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
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Esta notícia foi publicada em 18 de setembro de 2020