Telefónica negocia parceria com América Móvil e TIM para comprar a Brasileira Oi

O jornal espanhol, Expansion, noticiou em seu site, que a telefonica, busca em seus rivais brasileiros uma fórmula para tirar proveito das sinergias milionárias em frequências, torres e lojas, enquanto reduz o nível de concorrência.

A Telefónica estaria negociando um acordo com seus dois principais rivais no mercado brasileiro, América Móvil e TIM, para realizar conjuntamente a compra de ativos da Oi, a quarta operadora de telecomunicações do Brasil.

A ideia é comprar juntos e depois compartilhar os ativos.

O jornal espanhol diz ainda, que a situação da Oi preocupa o governo e o regulador brasileiro Anatel, pelos possíveis danos a seus 37,5 milhões de clientes móveis, 5,7 milhões de banda larga fixa e 1,55 milhão de televisão por satélite.

Previsivelmente, a Oi busca a venda de seus negócios móveis, onde não pode mais competir, para aliviar sua dívida e se fortalecer como um atacadista nos negócios de backbone.

América Móvil da (Operadora claro) empresa controlada pelo magnata mexicano Carlos Slim, e a Telecom Italia (TIM) são os dois principais concorrentes da Telefónica no mercado brasileiro. 

Nordeste e Rio

Além disso, embora a Oi esteja perdendo participação de mercado continuamente – passou de 42,13 milhões de clientes em dezembro de 2016 para 37,51 milhões em agosto de 2019.

A Operadora Oi é um grupo com forte presença no Rio de Janeiro, assim como no nordeste do Brasil, a área com menor nível de renda do país (que inclui estados como Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) e onde a participação de mercado da Vivo , a subsidiária da Telefónica, é menor.

Ao incorporar as frequências da rival, a telefonica pode melhorar a qualidade ou a velocidade dos serviços prestados ou reduzir o investimento na rede.

Da mesma forma, a economia é obtida através da consolidação das telecomunicações, tanto em torres em áreas rurais quanto em telhados em áreas urbanas, o que significa uma redução significativa em investimentos e despesas.



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Esta notícia foi publicada em 7 de outubro de 2019

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