A Braiscompany é suspeita de ter montado um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas que movimentou R$ 1,5 bilhão. Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, o casal que fundou a empresa, foram alvo de mandados de prisão temporária, mas ainda estão desaparecidos.
Buscas e apreensões foram realizadas na sede da Braiscompany em João Pessoa e Campina Grande na Paraíba, e em São Paulo, além do bloqueio de bens e a interrupção parcial das operações da empresa.
Os clientes da Braiscompany não estão recebendo os lucros prometidos pela empresa, que alega obter com a “locação de criptoativos”. Como resultado, muitos investidores estão com seu dinheiro bloqueado.
Karol Sousa, que anteriormente incentivava o investimento de R$ 200 mil na Braiscompany com o outdoor “Não compre imóvel, invista na Braiscompany”, saiu do negócio. Ela afirma que os líderes da empresa não estão respondendo aos contatos e não estão cooperando com as autoridades, o que tem deixado os clientes insatisfeitos.
Além disso, ela não tem recebido salários como broker há três meses. Com a pressão das autoridades, Karol se desvinculou do cargo depois de defender a empresa publicamente.
Atualmente, a Polícia Federal bloqueou R$ 15,3 milhões de contas na corretora Binance de pessoas ligadas à Braiscompany. A PF divulgou formulário para quem quiser colaborar com investigação.
Esta notícia foi publicada em 9 de março de 2023