A ação da Cielo (CIEL3) empresa de serviços financeiros atingiu o seu auge em 2015. O ativo da empresa era negociado a R$ 31,53 na B3 (Bolsa de Valores).
Em contrapartida, os papéis da empresa era um dos mais recomendados pelas corretoras com a cielo conseguindo manter a sua participação de mercado.
Antes de tudo; a empresa reportava lucro líquido de R$ 911,8 milhões e o volume financeiro de transações entre cartões de crédito e débito somavam R$ 126 bi.
Contudo, tudo mudou, a entrada agressiva das concorrentes como PagSeguro, Stone e Rede, que deram um duro golpe com isenção de aluguel de terminais e cobrado tarifas menores por transação.
A Rede, braço de adquirência do Itaú (ITUB4), por exemplo, chegou anunciar que zeraria a cobrança sobre antecipação de recebíveis de comerciantes nas compras pagas com cartões de crédito na modalidade à vista.
Cielo tentando reagir
No 2T21 a empresa registrou lucro líquido de R$ 180,4 milhões. Porém, o resultado financeiro foi impactado por maiores despesas financeiras, refletindo o aumento da taxa SELIC e custos das novas captações realizadas pela Companhia para amparar a expansão de produtos de prazo e o início da concessão de crédito para capital de giro.
Os esforços da Cielo para reagir à maior concorrência fizeram seus gastos totais também subirem.
Cielo alvo de Fake News
Nos últimos dias Cielo foi alvo de “fato relevante” falso sobre fechamento de capital. A companhia afirmou que se tratava de “fake news”.
Cielo na Bolsa de Valores Hoje
Atualmente, as ações da Cielo (CIEL3) estão em queda livre. Na última semana a baixa foi de 9,76%, com papéis a R$ 2,59. No ano, os papéis da companhia acumulam perdas de 34.13%.
Desde o último topo em 2015, os papéis da cielo acumulam perdas de 91,79% na Bolsa de valores.
Esta notícia foi publicada em 6 de setembro de 2021