O presidente da AT&T, Randall Stephenson, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou um plano de investimento no País, e declarou seu interesse em negócios da Oi (OIBR3; OIBR4).
Além disso, a compra da Oi pela AT&T esbarra na Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), outorgada em 2011. O texto proíbe que um mesmo grupo tenha o controle de todas as fases da cadeia da TV paga, impedindo o que se chama de verticalização.
O governo chegou a planejar uma minuta de medida provisória para mudar a legislação do segmento. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, entretanto, prefere que a alteração seja feita através de um projeito de lei, pois asseguraria o processo juridicamente.
Na semana passada, o banco BTG Pactualdivulgou um relatório onde afirma que “espera que a diretoria da Oi, juntamente com a vara empresarial responsável pela recuperação judicial, acelere a nomeação e a aprovação do novo CEO. Para sermos honestos, não podemos entender por que esse processo está demorando tanto”, referindo-se à demora da Justiça.
Credit Suisse acredita em novos interessados
De acordo com a avaliação do banco suíço Credit Suisse, “o fluxo de notícias pode potencialmente incentivar a aprovação do projeto de lei para encontrar uma solução para a Oi”.
Daniel Federle, analista do banco, disse que o interesse da AT&T poderá aumentar a pressão para que outras empresas no ramo comprem os ativos da Oi antes da companhia estadunidense.
Na última quarta-feira (28), as ações preferenciais da Oi fechar o pregão na Bolsa de Valores de São Paulo com uma alta de +12,30%, sendo cotas a R$ 1,37.
Fonte: Estadão
Esta notícia foi publicada em 29 de agosto de 2019