A Oi (OIBR3; OIBR4) divulgou um prejuízo líquido de R$ 17,6 bilhões no 4T22, representando um aumento de 396,3% em comparação ao prejuízo de R$ 3,559 bilhões registrado um ano antes, de acordo com o comunicado divulgado pela empresa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) recorrente foi de R$ 396 milhões, uma queda de 76,8% em relação ao ano anterior, ficando acima dos R$ 243,1 milhões negativos previstos pelo consenso Refinitiv.
A receita líquida teve uma queda de 42,1% no quarto trimestre do ano passado em comparação ao mesmo período de 2021, totalizando R$ 2,649 bilhões – em comparação aos R$ 4,571 bilhões do ano anterior.
Segundo a Oi, o resultado foi afetado pela redução das receitas de operações descontinuadas, após a conclusão das vendas totais da UPI Ativos Móveis e parciais da UPI InfraCo, de acordo com o Plano Estratégico de Transformação da empresa.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 631 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, uma redução de 80,9% em comparação às perdas financeiras do mesmo período de 2021.
A dívida líquida da empresa fechou o quarto trimestre em R$ 19,079 bilhões, representando uma queda de 41,4% em relação ao mesmo período de 2021, quando a empresa registrou um indicador de R$ 32,573 bilhões.
Prejuízo abre espaço para intervenção. A Anatel está elaborando, a pedido do governo, um relatório abrangente sobre a situação atual da Oi. A possibilidade de intervenção na empresa não está descartada. O ministro das Comunicações atual, Juscelino Filho, solicitou urgência na conclusão do relatório.
Esta notícia foi publicada em 23 de maio de 2023