Oi Telecom: Por que as ações sobem mesmo com prejuízos e rating cortado?

imagem: REUTERS/Nacho Doce

A Oi está em situação delicada devido à recuperação judicial e forte pressão no caixa. Mesmo assim, no período de 1 mês as ações da quarta maior operadora do Brasil (OIBR3) acumulam alta de quase 70%, saindo de R$ 0,65 para R$ 1,09. Já as ações preferenciais (OIBR4) saíram de R$ 1,04 para R$ 1,45, alta de 39%.

A pergunta que não quer calar, por que as ações sobem mesmo com a empresa relatando seguidos prejuízos, e as agências de classificação de riscos, como a Fitch e a S&P, cortando o rating da companhia?

A resposta é clara e objetiva, há uma especulação em torno da possível conclusão das negociações da rede móvel da Oi, com suas duas principais concorrentes, Vivo e Tim.

As apostas da Oi para se levantar

Informações dizem que as redes móveis da Oi Telecom estão avaliadas em cerca de R$ 15 bilhões. De acordo com analistas de mercado, as operadoras fariam com que as redes fossem separadas, ficando assim isoladas das dívidas e outros ativos da Oi, que está em recuperação judicial.

Executivos das duas companhias interessadas já admitiram o interesse no processo de aquisição das operações móveis da Oi e está evidente que chegarão a um acordo.

Fontes a par do assunto afirmam que a venda da Oi Móvel já foi praticamente concretizada e que a TIM e a Vivo estariam apenas aguardando o momento certo para anunciar a aquisição. Espera-se que a primeira fique com a maior parte, 70% das operações, e a segunda com os 30% restantes.

Na última sexta-feira, 19, as ações ordinárias da Oi (OIBR3) fecharam estáveis a R$ 1,09, e as preferenciais (OIBR4) tiveram ligeira alta de 0,69%, para R$ 1,45.

Veja mais: Oi: Com a Rede Móvel em negociação, operadora pode investir R$ 5 bilhões em fibra em 2020

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Esta notícia foi publicada em 21 de junho de 2020

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