Oi registra prejuízo de R$ 3,409 bi no 2º trimestre

A Oi (OIBR3;OIBR4), em recuperação judicial, registrou no segundo trimestre deste ano prejuízo líquido consolidado de R$ 3,409 bilhões no critério atribuído aos controladores. O dado é 118,7% pior do que no mesmo intervalo do ano passado.

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Em informe de resultados na madrugada desta sexta-feira, 14,, a operadora explica que compõem o número o resultado operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (Ebit) negativo em R$ 366 milhões (maior que o negativo de R$ 298 milhões no mesmo período do ano passado), o resultado financeiro líquido também negativo, de R$ 3,127 bilhões (127% pior), além de uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 1 milhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de rotina da companhia caiu 15%, para R$ 1,359 bilhão, e a margem ficou em 29,9% ante 31,4% há um ano.

A receita líquida consolidada foi de R$ 4,544 bilhões, 10,8% menor do que no mesmo período do ano passado.

Na operação Brasil somou R$ 4,490 bilhões, queda de 11,0%, ao passo que as operações internacionais (África e Timor Leste) cresceram 19,7% para R$ 54 milhões.

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Assembleia de credores

O juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determinou a convocação de uma assembleia geral de credores da Oi.

Mais de 55 mil credores fazem parte do processo de recuperação judicial da operadora. Uma das últimas pendências a serem resolvidas antes da marcação da assembleia de credores é a publicação do edital dos “bondholders”.

Com Broadcast

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Esta notícia foi publicada em 14 de agosto de 2020

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