O governo Lula decidiu importar 1 milhão de toneladas de arroz com o argumento de manter a oferta interna e controlar os preços, mesmo após a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprovar que não haverá falta de arroz. Desde então, surgiram diversas denúncias de irregularidades envolvendo os arrematantes do arroz importado.
A empresa Wisley A. de Sousa LTDA, que opera a mercearia “Queijo Minas”, venceu o leilão e venderia R$ 736 milhões em arroz ao governo, cerca de 147,3 mil toneladas do grão. Porém, depois das denúncias de irregularidades, o governo decidiu cancelar o leilão do arroz, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, pediu demissão do cargo.
Mesmo após as denúncias e os avisos de que não faltará arroz, o governo ainda não desistiu do controverso “arroz estatal“, como é chamado pela oposição. O governo Lula está elaborando um novo edital para a compra de arroz.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou: “Vai ter leilão. É um compromisso do presidente Lula que a Conab cumpra seu papel de manter estoques mínimos para poder atuar e combater a especulação.“
Esta notícia foi publicada em 20 de junho de 2024