Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março nesta quarta-feira, com a temporada de balanços de empresas brasileiras ganhando tração e o Federal Reserve reiterando compromisso de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a economia dos EUA.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,44%, a 105.605,17 pontos, renovando máxima de fechamento desde o começo de março. O volume financeiro no pregão somou 28 bilhões de reais.
DESTAQUES
- CSN (CSNA3) avançou 5,69%, após lucro líquido de 446 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 1,3 bilhão um ano antes, e sinalizar que elevará preços entre agosto e setembro.
- VALE (VALE3) teve alta de 4,33%, beneficiada pela alta dos preços do minério de ferro na China antes da divulgação do balanço ainda nesta quarta-feira.
- SANTANDER BRASIL (SANB11) subiu 3,51%, mesmo após queda de 41% no lucro do segundo trimestre, principalmente por causa de provisões adicionais, com o banco dizendo que são suficientes para atravessar a crise.
- BRADESCO (BBDC4) valorizou-se 3,15%, antes do balanço do segundo trimestre na quinta-feira, antes da abertura da bolsa. ITAÚ UNIBANCO PN avançou 2,35%. A sessão foi marcada por dados de crédito no país, pelo BC.
- MINERVA (BEEF3) caiu 4,41%, apesar do lucro líquido de 253,4 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 113,3 milhões um ano antes, com desempenho operacional recorde.
- CIELO (CIEL3) fechou com declínio de 3,52%, após prejuízo trimestral, afetado pela pandemia, enquanto ajusta estrutura de custos e de capital para enfrentar um cenário de forte queda dos resultados.
- PETROBRAS (PETR4) avançou 1,62%, ajudada pela alta dos preços do petróleo no exterior – o Brent encerrou com elevação de 1,2%, a 43,75 dólares o barril – e com resultado trimestral previsto para quinta-feira, após fechamento da bolsa.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Esta notícia foi publicada em 29 de julho de 2020