Ibovespa caminha para pior perda mensal desde 1998

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, com ações blue chips entre os principais suportes, acompanhando o desempenho dos pregões em Wall Street, mas o volume foi menor que a média registrada pela bolsa paulista, conforme a pandemia do novo coronavírus continua adicionando volatilidade aos negócios.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,65%, a 74.639,48 pontos. Durante a sessão, oscilou da mínimas de 73.184,22 pontos à máxima de 75.429,74 pontos.

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DESTAQUES DO DIA

VALE ON (VALE3) fechou com elevação de 4,16%, apesar do declínio dos preços do minério de ferro, fornecendo algum suporte para o Ibovespa.

PETROBRAS PN (PETR4) e PETROBRAS ON (PETR3) subiram 0,6% e 3,15%, respectivamente, apesar do tombo dos preços do petróleo no exterior, em meio a preocupações com a demanda.

BRADESCO PN (BBDC4) encerrou com acréscimo de 3,12% e ITAÚ UNIBANCO PN avançou 4,96%, mesmo após a Fitch Ratings cortar a perspectiva para o setor de bancos no Brasil, citando a piora do surto global de coronavírus. BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) fechou em alta de 2,66%.

ELETROBRAS ON (ELET3) valorizou-se 10,58%, no primeiro pregão após reportar lucro líquido de 3,1 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, um resultado 77% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando foi afetado positivamente por efeitos não recorrentes.

MAGAZINE LUIZA ON (MGLU3) ganhou 6,67%, em sessão mista para o setor de varejo, com seu reconhecido expertise no comércio eletrônico ajudando em um momento no qual lojas físicas estão fechadas. VIA VAREJO (VVAR3) caiu 4,39%.

KLABIN UNIT (KLBN11) avançou 5% após anunciar aquisição do negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper do Brasil a valor equivalente a um múltiplo estimado de 4x EV/Ebitda após a captura integral das sinergias.

LOCALIZA ON (RENT3) recuou 8,37%, mais uma vez afetada pela perspectiva de queda no movimento de clientes em lojas de seminovos e de aluguel de carros em razão das restrições de circulação em decorrência do Covid-19.

Por Paula Arend Laier

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Esta notícia foi publicada em 30 de março de 2020

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