SÃO PAULO (Reuters) – O dólar cravou novo recorde histórico de fechamento nesta terça-feira, abandonando queda de mais cedo e tomando fôlego na parte da tarde, embalado pelo recrudescimento das incertezas políticas locais em meio à piora nos mercados externos.
A moeda vinha em rota ascendente desde o fim da manhã, embora ainda em queda, e ganhou tração de vez depois das 14h, passando a subir no dia.
A virada ocorreu conforme o mercado reagiu a notícias sobre o conteúdo de vídeo de reunião ministerial durante a qual, segundo o ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria dito que, se não pudesse trocar o superintendente da PF no Rio, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça.
O dólar à vista fechou em alta de 0,71%, a 5,8657 reais na venda, novo recorde histórico nominal para um encerramento.
Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,94%, a 5,8800 reais.
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Esta notícia foi publicada em 12 de maio de 2020