A XP investimentos listou 10 ativos que apresentam boas oportunidades de compras. Analistas se utilizaram de indicadores que mostraram que esses papéis estão baratos.
JBS (JBSS3): A negociação de 5,5 vezes o EV/EBITDA estimado para 2020 e o cenário externo são indícios de fortes resultados para a empresa no próximo ano.
UNIDAS (LCAM3): A locadora de veículos Unidas negocia a cerca de 17 vezes o preço/lucro, um desconto de mais de 30% em relação às ações da concorrente Localiza, de acordo com a equipe da XP. A Unidas teve alta anual de 40,5%, e a expectativa é que tenha espaço para mais alta.
Banco do Brasil (BBAS3): O banco estatal negocia a 1,3 vezes seu valor patrimonial representando um desconto de 34% em relação ao Bradesco e 46% em relação ao Santander.
VALE (VALE3): O múltiplo da mineradora Vale é de 4,6 vezes o EV/EBITDA estimado para 2020, 12% abaixo da média histórica da mineradora. Analistas apontam para a geração de fluxo de caixa positivo para 2020 mesmo com a queda da cotação de minério de ferro.
PÃO DE AÇÚCAR (PCAR4): Enquanto o setor de varejo de alimentos tem um múltiplo P/L (preço sobre o lucro) de 23,5 vezes para 2020, o Pão de Açúcar negocia em 14,2 vezes. Já o múltiplo implícito da operação do GPA no Brasil é de 11,6 vezes, contra 16,9 vezes para o Carrefour Brasil. Analistas apontam que o desconto atual não é compatível com o projeto de reestruturação do Grupo Casino na América Latina e a entrada no Novo Mercado em 2020.
VIA VAREJO (VVAR3): Analistas da XP Investimentos acreditam que o valor negociado possa estar comprimido devido à erros operacionais e fraco desempenho em 2019. Eles esperam um melhor desempenho para o próximo ano segundo o EV/GMV (Valor da Empresa sobre as Vendas Online).
AES TIETE (TIET11): A preocupação com a falta de chuvas para 2020 e as consequências para as geradoras hidroelétricas fazem com que a AES tenha uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 14,9%. Um desconto alto segundo analistas.
ENERGIAS DO BRASIL (ENBR3): Já a ENBR tem uma TIR de 12,7% o que segundo analistas é injustificado.
COPEL (CPLE6): Com 11,4% de TIR a Copel se encontra com um preço de negociação baixo, muito devido à má gestão, porém analistas creem que ações da nova gestão devem fazer com que esse desconto seja diminuído.
SANEPAR (SAPR11;SAPR3;SAPR4): Analistas citam que a queda dos preços dos ativos esteve relacionada aos questionamentos dos TCE sobre o reajuste tarifário de 2019 e que esse assunto já foi resolvido.
Esse artigo contém trechos retirados da matéria original publicada no portal InfoMoney em 28/11/2019 e pode ser lido na íntegra aqui.
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Esta notícia foi publicada em 29 de novembro de 2019