Coinbase: “suas criptomoedas podem ser confiscadas em caso de falência”

Documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA que, se a corretora falir, os usuários poderão perder todos os fundos e serão tratados como “credores não garantidos”.

As ações da Coinbase caíram para (US$ 69,87). Isso porque a exchange divulgou um relatório alertando seus usuários que, em caso de falência, a empresa pode simplesmente se tornar dona seus ativos digitais.

Atualmente, a Coinbase detém US$ 256 bilhões em moedas fiduciárias e criptomoedas em nome de seus clientes. No entanto, a exchange observou que, no caso de declarar falência, “os criptoativos que mantemos sob custódia em nome de nossos clientes podem estar sujeitos a processos de falência”.

É obrigatório que empresas públicas divulguem regularmente informações relacionadas aos seus negócios para ajudar os investidores a entender todos os riscos envolvidos em seus investimentos.

A empresa relatou um trimestre bastante decepcionante. No primeiro trimestre a receita caiu 27% em relação ao ano anterior, para US$ 1,17 bilhão, muito abaixo das expectativas dos analistas de US$ 1,50 bilhão. Já o prejuízo, foi de US$ 430 milhões depois de lucrar US$ 388 milhões no mesmo período do ano passado, a base de usuários mensais também caiu 19% em relação ao ano anterior.

Coinbase tenta acalmar usuários

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, insiste que a Coinbase não corre risco de falência e tenta tranquilizar os clientes. Mas os investidores estão preocupados com as criptomoeda em caso de alguma coisa inesperada acontecer, ainda mais com o mercado de cripto em baixa.

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Esta notícia foi publicada em 27 de maio de 2022

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