Na última terça-feira 27, a empresa de serviços financeiro Cielo (CIEL3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre. O impacto da Covid-19, continua afetando a Cielo, a empresa não conseguiu evitar que seu lucro líquido despencasse 71,6% no período, para R$ 100,4 milhões.
O Ebtida, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização apresentou um recuo, de R$ 723,6 milhões entre os meses de julho e setembro de 2019 para R$ 480,0 no terceiro trimestre deste ano, o equivalente a 33,7%. Na mesma base de comparação, a margem Ebitda saiu de 25,8% no passado para 16,7% em 2020.
A empresa afirmou que seu volume financeiro transacionado, teve um leve recuo de 3,6% na mesma base para R$ 165,6 bilhões. A subida do volume financeiro transacionado foi puxada pelas operações com cartão de débito, que tiveram alta anual de 11,8%, com um total de R$ 74,9 bilhões. Já os cartões de crédito recuaram 13,4% na mesma base para um volume de R$ 90,7 bilhões.
O volume financeiro capturado pela Cielo recuperou o patamar anterior à pandemia de coronavírus no país, com aumento de 29,4% frente ao segundo trimestre deste ano.
Às 14h45 (horário de Brasília), as ações da companhia operam em forte queda de 6,48%, cotadas a R$ 3,61. O Ibovespa também opera em queda de 3,36%, aos 96.259 pontos com investidores preocupados com a segunda onda de Covid-19.
Esta notícia foi publicada em 28 de outubro de 2020