Por conta dos efeitos da pandemia do coronavírus, a Azul (AZUL4) encerrou 2020 com um prejuízo de R$ 4,6 bilhões ante lucro líquido ajustado de R$ 845,5 milhões em 2019. Já o Ebitda da companhia no ano passado alcançou R$ 264,8 milhões, queda de 92,7% sobre o resultado de 2019.
Em mensagem divulgada junto ao resultado, o CEO da Azul, John Rodgerson, destacou o plano de retomada da companhia e ressaltou que ela terminou dezembro com caixa (disponibilidades, aplicações financeiras de curto prazo e contas a receber) de mais de R$ 4 bilhões, o maior saldo desde a fundação da Azul há doze anos.
“A Azul começa 2021 fortemente posicionada, mas também estamos cientes de que a incerteza continua e, portanto, devemos manter uma forte disciplina sobre capacidade, custos e caixa”, afirma o executivo se dizendo otimista com o andamento da vacinação no País.
“Há um ano, tínhamos R$2,3 bilhões em caixa, sem nenhuma expectativa de vacina no horizonte e com apenas 70 voos por dia. Um ano depois, temos R$4 bilhões em caixa, 220 milhões de vacinas previstas para chegarem nos próximos quatro meses e mais de 700 voos diários. Temos alguns desafios pela frente, mas certamente nos sentimos confiantes em nossa posição competitiva”, conclui Rodgerson.
4T20
A Azul teve prejuízo líquido de R$ 317,4 milhões no quatro trimestre de 2020, melhorando o desempenho diante do resultado negativo de R$ 2,31 bilhões apresentados um ano antes. Foi a melhor performance da empresa desde o início da pandemia.
Já a receita líquida da companhia teve queda de 45,1% em um ano, fechando o quarto trimestre em R$ 1,78 bilhão. Por outro lado, na comparação com o terceiro trimestre, a receita subiu 121,5%.
O Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou em R$ 192,9 milhões entre outubro e dezembro, uma queda de 84,3% sobre o mesmo período do ano anterior.
* Com informações Valor, Infomoney, Estadão, Reuters
Esta notícia foi publicada em 4 de março de 2021