ADRs da Eletrobras sobem após aprovação no Senado de MP da privatização

Às 18h38 (horário de Brasília), a EBR, correspondente aos papéis ordinários da elétrica, avançavam 7,41% a US$ 9,28 e a EBR-B, corresponde aos papéis preferenciais, subiam 3,27% a US$ 8,83, ambas no after-market da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).

Senado aprova MP que desestatiza Eletrobras

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (17), na forma de um projeto de lei de conversão (PLV 7/2021), a medida provisória que permite a desestatização da Eletrobras (MP 1.031/2021). O texto foi modificado pelos senadores e, por isso, voltará para a Câmara dos Deputados. A MP precisa da aprovação final do Congresso até o dia 22, quando perde a validade.

O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, que serão vendidas no mercado sem a participação da União, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente por ela. Cada acionista, individualmente, não poderá deter mais de 10% do capital votante da empresa. A União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas.

Durante o dia, os senadores contrários à MP reiteraram que ela compromete a soberania nacional, ao tirar do controle do Estado a empresa que é a maior produtora e distribuidora de energia do país. Eles também argumentam que os termos do projeto criam “oligopólios setoriais” que vão reduzir a concorrência e encarecer as tarifas de luz. Para os parlamentares que se posicionaram a favor da desestatização, a proposta deve abrir caminho para mais investimentos em infraestrutura energética e para melhor atendimento a regiões remotas do país.

Fonte: Agência Senado

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Esta notícia foi publicada em 17 de junho de 2021

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