A Ascensão das Criptomoedas na América do Sul: Moedas Digitais

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O cassino 777bet e as criptomoedas compartilham uma característica essencial: ambos crescem rapidamente, com a América do Sul se destacando nesse cenário de transformação digital.

Nos primeiros seis meses de 2024, a região viu o número de usuários de criptoativos aumentar 16%, e o Brasil liderou essa expansão com um avanço de 18%. Esses números mostram como a confiança nas moedas digitais está crescendo e como elas estão se consolidando como parte essencial do cenário econômico.

O Brasil, em particular, tem se posicionado como referência na adoção de Bitcoin. Em média, 60% das carteiras dos investidores brasileiros são compostas por essa moeda, um aumento significativo em relação ao semestre anterior. Esse dado reflete uma preferência clara por ativos sólidos e consolidados, que servem como reserva de valor em tempos de incerteza. Além disso, a Bitso, uma das maiores plataformas cripto na América Latina, apontou que 53% das carteiras de seus clientes na região contêm Bitcoin, número alinhado com a média global.

Esse crescimento não é apenas uma coincidência. De acordo com Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil, a confiança na indústria cripto aumentou consideravelmente nos últimos meses, impulsionando a adesão a essas tecnologias. A concentração em Bitcoin e altcoins reflete uma estratégia de longo prazo, na qual os investidores buscam retornos robustos e estabilidade. Isso demonstra que a inovação não apenas impulsiona o crescimento, mas também redefine a forma como os brasileiros lidam com investimentos.

Escolhas Inteligentes no Mercado Cripto

O mercado sul-americano de criptomoedas vai além do Bitcoin, revelando uma preferência crescente por stablecoins e memecoins. No primeiro semestre de 2024, 28% das aquisições foram de Bitcoin, abaixo dos 38% registrados no semestre anterior, indicando uma diversificação das carteiras. Stablecoins, como USDC e USDT, aumentaram de 30% para 36% das preferências, mostrando que os investidores estão buscando ativos mais estáveis para equilibrar a volatilidade do mercado.

Tokens mais inusitados também começaram a ganhar espaço. A memecoin Pepe, que não figurava no ranking de 2023, saltou para 13% das carteiras brasileiras no início de 2024, empatando com o USDC. Esse movimento evidencia uma mudança no comportamento dos investidores, que se mostram mais abertos a novas tendências e dispostos a explorar ativos que prometem ganhos rápidos.

Entre as alternativas emergentes, destaca-se Solana, que cresceu um ponto percentual, alcançando 4% das carteiras na América Latina. Esse ativo superou a média global de 2,88%, consolidando-se como uma escolha relevante na região. A diversificação é clara: 43% dos clientes da Bitso possuem um ativo na carteira, enquanto 36% têm três ou mais, sinalizando que a busca por novos horizontes no mercado cripto se intensifica.

A Psicologia dos Preços e o Efeito HODL

O aumento significativo no preço do Bitcoin alterou o comportamento dos investidores nos últimos meses, com a estratégia de retenção HODL (Hold On for Dear Life) se tornando mais evidente. Com o ativo atingindo o pico histórico de US$73.750 em março de 2024, muitos optaram por manter suas moedas, acreditando que o valor continuará a subir. Esse movimento reflete uma tendência entre investidores que preferem guardar suas criptos em vez de vendê-las, principalmente em tempos de alta valorização.

A influência de eventos como o lançamento do ETF de Bitcoin também contribuiu para essa postura mais conservadora. Esse tipo de fundo negociado em bolsa trouxe maior legitimidade ao mercado, incentivando a retenção ao invés de negociações rápidas. Mesmo assim, houve uma leve queda na participação do Bitcoin nas aquisições da América Latina, passando de 38% para 28% no primeiro semestre, sinalizando que alguns investidores começam a diversificar suas apostas.

Ativos emergentes como Solana também têm mostrado estabilidade, com 4% das carteiras brasileiras investidas na moeda, superando a média global de 2,88%. Essa mudança gradual reflete um mercado que, embora ainda centrado em Bitcoin, explora novas possibilidades. A lógica por trás do HODL vai além de simples expectativas de valorização: é uma estratégia que visa garantir patrimônio em ativos que demonstram potencial de longo prazo.

Além das Carteiras: Um Novo Modo de Viver

As criptomoedas estão gradualmente ultrapassando a barreira dos investimentos e se integrando ao cotidiano, com um impacto prático cada vez maior. A BitPay, por exemplo, registrou 332 mil transações realizadas com criptoativos na América Latina, sinalizando que as moedas digitais estão sendo utilizadas não apenas como reserva de valor, mas também como meio de pagamento eficiente.

Esse fenômeno não se restringe aos grandes centros econômicos. A adoção se espalha por diferentes regiões da América do Sul, permitindo que as pessoas realizem transações de forma mais rápida e barata. Criptomoedas como as stablecoins (USDC e USDT) têm se mostrado particularmente úteis para operações do dia a dia, oferecendo maior estabilidade em comparação com moedas mais voláteis.

O que estamos testemunhando é uma transformação silenciosa, onde as criptomoedas criam novas formas de interação econômica. Pagamentos digitais, remessas internacionais e até negociações entre empresas estão sendo simplificadas por essa tecnologia. Isso demonstra que o futuro das moedas digitais não está apenas nos gráficos de valorização, mas também nas oportunidades cotidianas que moldam um novo jeito de lidar com o dinheiro.

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