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Via Varejo sobe e bate máxima histórica na bolsa de valores

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Via Varejo sobe e bate máxima histórica na bolsa de valores
Divulgação/Flickr Via Varejo

Via varejo (VVAR3) tem alcançando desempenho impressionante na B3. Mesmo em meio a pandemia do coronavírus. Com tudo isso chamou atenção de novos investidores. Em abril, as ações da empresa chegaram a bater a mínima, R$ 4,10, para hoje (9), alcançar a máxima histórica de R$ 17,61, alta de 329,50%.

Com as lojas fechadas devido ao confinamento social, a varejista precisou concentrar esforços no e-commerce, se destacando na disputacom outras gigantes, como Magazine Luiza (MGLU3) e B2W (BTOW3).

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O analista Henrique Esteter, da Guide Investimentos, está otimista com companhia. Para o especialista, que recomenda a compra do papel, ainda existe espaço de crescimento das ações.

VVAR3, obteve o maior giro financeiro do semestre, tem 1.596.415 ações outstanding e elas foram negociadas 11.119.897 vezes. Ou seja, seus papéis tiveram o maior turnover do semestre com um giro de mercado que representa 6,97 vezes mais sua quantidade de ações disponíveis na bolsa.

Vendas do varejo cresceu 13,9% em maio

De acordo com o IBGE, o volume de vendas do varejo cresceu 13,9% em maio, maior crescimento desde o início da série histórica, em janeiro de 2000. A alta foi insuficiente para o setor recuperar as perdas de março e abril, que refletiram os efeitos do isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. No acumulado do ano, o varejo registrou queda de 3,9%. Já nos últimos 12 meses, o cenário é de estabilidade (0%).

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O gerente da PMC, Cristiano Santos, explica que os números positivos aparecem após o mês em que foi registrado o pior patamar de vendas da série histórica (-16,3%). “Foi um crescimento grande percentualmente, mas temos que ver que a base de comparação foi muito baixa. Se observamos apenas o indicador mensal, temos um cenário de crescimento, mas ao olhar para os outros indicadores, como a comparação com o mesmo mês do ano anterior, vemos que o cenário é de queda”, analisa.

A pesquisa aponta uma perda de ritmo dos impactos do isolamento social no comércio. De todas as empresas coletadas pela pesquisa, 18,1% relataram impacto do isolamento em suas receitas em maio. Em abril, esse número era 28,1%, o maior percentual desde o início da pandemia. Com isso, há a indicação de crescimento nas atividades dessas empresas.

“A massa salarial teve uma queda de 7,3 bilhões no último trimestre, como apontou a PNAD Contínua. Mas em maio também teve uma parcela do 13º salário dos aposentados e o auxílio emergencial, que já estava na sua segunda edição, benefícios que a massa de rendimento não engloba. Então muitos fatores colaboram para esse crescimento, como o próprio aumento das atividades. De alguma maneira, houve algum impacto na abertura dessas lojas físicas e também uma acomodação no modo diferente de trabalhar, como as entregas, por exemplo”, comenta Cristiano.

Com E-investidor

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