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Oi está no limite da regra estabelecida pela Bovespa

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Oi está no limite estabelecido pela Bovespa

Oi (OIBR3) fechou o dia cotada à R$ 0,96, 1,05%, já ação preferencial (OIBR4) fechou o dia no valor de R$ 1,32, 0,76%.

Oi está 28 pregões seguidos abaixo de R$1,00 real

Com o último fechamento a ação ordinária da Oi fica 28 pregões abaixo de R$1,00. Por regra a B3 (veja aqui) exige que companhias devem manter a cotação de suas ações ou certificados de depósito de ações admitidos à negociação na BM&F BOVESPA em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade.

De acordo com a B3, a companhia será considerada em descumprimento com a referida obrigação quando a cotação de fechamento das ações ou certificados de depósito de ações for inferior a R$ 1,00 por 30 pregões consecutivos.

As etapas e os prazos estão detalhados no fluxograma

Imagem/Bovespa

Em caso de descumprimento da regra a Bovespa recomenda que as companhias, considerar o grupamento de ações, visem não apenas adequar o valor da cotação de suas ações à regra, mas também atingir, a faixa recomendada de preço.

O Grupamento de ações é bom ou ruim?

Muitas empresas optaram pelo grupamento e vê suas ações “derreterem”. Mas o grupamento não seria benéfico já que diminui a volatilidade e aumenta a liquidez desses ativos?

Veja também:  América Móvil diz está aberta a discutir acordo com Oi

Na teoria sim, porém ações cotadas a centavos, em mínimas históricas, geralmente estão nessa situação por apresentarem uma situação financeira delicada.

O momento que ocorre o Grupamento, o preço que antes não caía por causa da proximidade de R$ 0,01, volta a ter espaço para mais quedas.

Muitos pequenos investidores, que antes não se arriscavam em apostar na queda desses papeis por causa da falta de liquidez e pelo curto espaço para mais quedas, voltam a operar na ponta vendedora, e para completar muitos comprados, pessimistas, vendem suas ações para salvar o que restou do dinheiro. O resultado é : mais queda.

Histórico da Oi

A crise da empresa de telefonia Oi, se arrasta há anos, fez o governo apressar a mudança de legislação sobre TV por assinatura e de telecomunicações. Tudo para que a gigante do setor consiga ser salva.

O pedido de recuperação judicial da Oi, feito em junho de 2016, é o segundo maior da história do país, atrás apenas do da empreiteira Odebrecht.

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