O Governo Lula tomou a decisão de importar 263,3 mil toneladas de arroz, com o objetivo de garantir o abastecimento no país. No entanto, essa medida tem gerado controvérsia entre os produtores nacionais, que a consideram desnecessária e prejudicial para os agricultores locais.
Os sacos de arroz importado serão rotulados pelo governo e vendidos a um preço fixo: cada pacote de 5 quilos custará R$ 20, ou seja, R$ 4 por quilo. Segundo o governo, esses pacotes devem chegar às prateleiras dos supermercados em até 45 dias.
Contudo, começam a surgir sinais de irregularidades envolvendo os arrematantes do arroz importado. Segundo informações da Crusoé, a oposição pediu à PGR que investigue a suspeita de fraude na compra do produto.
Um exemplo é a empresa Wisley A. de Sousa LTDA, que opera o supermercado “Queijo Minas”, uma pequena mercearia que conseguiu vender R$ 736 milhões em arroz ao governo, cerca de 147,3 mil toneladas do grão.
A distribuição desse arroz será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Pequenos varejistas receberão os pacotes diretamente, enquanto grandes atacadistas e redes de supermercados terão acesso ao produto através de leilões.
Esta notícia foi publicada em 9 de junho de 2024