Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou esta sexta-feira em forte queda, selando o primeiro mês negativo em cinco, com preocupações com a inflação e política interna, após alta de cerca de 15% acumulada nos quatro meses anteriores.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 3,08%, a 121.800,79 pontos, na sessão, menor patamar desde maio, acumulando perda de 2,6% na semana e de 3,94% no mês. No ano, a alta agora é de 2,34%. O volume financeiro nesta sexta-feira somou 35,2 bilhões de reais.
Com a inflação ainda distante do centro da meta definida pelo Banco Central, houve aumento nas projeções para a taxa básica de juros, atualmente em 4,25%. Na próxima semana, o Copom deve promover mais uma alta, e várias instituições, a exemplo do Goldman Sachs, já esperam uma aceleração no aumento, para 1 ponto percentual.
Investidores também continuaram melindrados com as mudanças tributárias propostas no final de junho pelo governo federal, que tendem a persistir sob os holofotes em meio a negociações sobre um texto final, com algum desfecho aguardado para as próximas semanas.
As maiores quedas do Ibovespa em julho foram:
- Americanas (AMER3), 25,9%
- Lojas Americanas (LAME4) 20,71%
- Via Varejo (VVAR3) 20,27%
Na ponta positiva,
- JBS (JBSS3) + 10,14%
- Cia Hering (HGTX3) + 8,74%
- Rumo (RAIL3) + 7,89%.
As informações são da Reuters
Esta notícia foi publicada em 30 de julho de 2021