SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa ensaiava melhora nesta sexta-feira, buscando evitar a primeira perda semanal desde o final de junho, com a recuperação das ações da Petrobras e de bancos entre os principais suportes, embora a fraqueza em Wall Street atenuasse o fôlego.
Às 15:00, o Ibovespa opera a 0,18%, a 102.111,77 pontos. A mínima, chegou a 100.858,76 pontos.
DESTAQUES
(PETR4) PETROBRAS valorizava-se 1,8%, beneficiada pela alta do preço do petróleo no exterior. A companhia também aprovou início dos processos de contratação de três novas plataformas no pré-sal da Bacia de Santos.
(ITUB4) ITAÚ UNIBANCO tinha acréscimo de 1,3%, experimentando uma pausa na pressão de venda que derrubou o papel nas últimas duas sessões. BRADESCO PN avançava 1,2%. Na contramão, BTG PACTUAL UNIT caía 1,85%.
(COGN3) COGNA recuava 3,9 %, mais uma vez entre os destaques de baixa, em meio a movimentos de correção após divulgação de detalhes na véspera sobre o IPO de sua subsidiária Vasta. Até a quarta-feira, os papéis subiam mais de 40% no mês.
(MRFG3) MARFRIG perdia 2,3%, em sessão de ajustes, após renovar nesta semana cotação intradia recorde. No setor, JBS ON recuava 1,25% e MINERVA ON caía 1,1%.
(IRBR3) IRB BRASIL subia 6,2%, com operadores atribuindo o movimento a operações de aluguel do papel tendo de pano de fundo aumento de capital via subscrição privada anunciado recentemente pela companhia.
(SUZB3) SUZANO mostrava elevação de 4,25%, de novo na ponta positiva do Ibovespa e apoiando a melhor do índice, seguida pela rival KLABIN UNIT, que avançava 1,3%.
(VALE3) VALE recuava 0,5%, na esteira do declínio do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, contudo, USIMINAS PNA subia 2,87%, seguida por GERDAU PN e CSN ON.
(TIET11) AES TIÊTE cedia 7,4%, revertendo a alta da abertura, tendo no radar notícia de que a Eneva fará nova oferta em torno de 7,5 bilhões de reais para incorporar a companhia, em uma operação envolvendo ações e dinheiro, desde que tenha apoio do BNDESPar. ENEVA ON perdia 5,1%.
(RANI3) IRANI caía 14,3%, no primeiro dia de negociação das ações objeto da oferta subsequente precificada a 4,50 reais por papel na última quarta-feira.
(PNVL3) DIMED recuava 4,95%, também no primeiro dia de negociação das ações objeto da oferta subsequente precificada a 30 reais por papel na última quarta-feira. DIMED PN perdia 4,6%.
Com Reuters / Por Paula Arend Laier
Esta notícia foi publicada em 24 de julho de 2020