Com um rombo fiscal de R$ 1,128 trilhão, o governo Lula busca minimizar os danos em 2025
2024 não tem sido um ano tranquilo para os brasileiros quando o assunto são os impostos. Desde as primeiras semanas do ano, o governo Lula tem anunciado a retomada de diversas taxas que haviam sido extintas e sucessivos aumentos de impostos.
Diante disso, a oposição tem afirmado que o ministro Fernando Haddad está agindo com uma “fúria arrecadatória“, determinado a cobrar impostos de tudo e todos.
A insatisfação geral dos brasileiros com a alta carga tributária fez com que Haddad se tornasse alvo de diversos memes na internet, como “Taxad” e o super-herói “Taxa Humana”, entre outros.
Rombo fiscal de trilhões
Além disso, o governo Lula busca mais aumentos de impostos para tentar minimizar os danos em 2025. O rombo fiscal atingiu R$ 1,128 trilhão, batendo recorde histórico. Sem muitas opções, o foco do governo será a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que passaria de 15% para 16%.
Para os bancos, a alíquota aumentaria de 15% para 16% e de 20% para 22%. Já a alíquota do Imposto de Renda sobre os proventos distribuídos na forma de JCP (Juros sobre Capital Próprio) passaria de 15% para 20%.
Aumentar impostos não é a solução
Muitos especialistas divergem da maneira como o governo Lula tem atuado, focando no aumento de impostos para melhorar a arrecadação sem cortar gastos. Vale lembrar que uma tributação elevada aumenta a evasão fiscal.
O Brasil, um país emergente, está prestes a assumir o topo do ranking da maior carga tributária do mundo, com uma alíquota de 27,9%, superando mais de 170 países que utilizam esse tipo de taxação. Inclusive, países desenvolvidos como Canadá, Suíça e Japão possuem algumas das menores alíquotas, com 5%, 7,7% e, respectivamente, 10%.
Esta notícia foi publicada em 2 de setembro de 2024