Correios à beira da falência? Salários em risco, prejuízo de R$ 2,2 bi e gasto milionário com show causam indignação

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Os Correios, que já foram orgulho nacional, estão à beira de um colapso. Uma nota da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) alertou que a empresa pode não ter dinheiro para pagar salários ou manter serviços básicos nas próximas semanas. A situação é tão crítica que já se fala em “pré-insolvência“, um sinal de que o caos bate à porta.

A culpa, segundo a Adcap, recai sobre a atual gestão sob o governo Lula, marcada por escolhas políticas e falta de competência técnica. No centro das críticas está o presidente Fabiano Silva dos Santos, acusado de priorizar alianças em vez de soluções. Enquanto a direção promete modernização, os 90 mil funcionários enfrentam atrasos nos pagamentos, fornecedores sem receber e até cortes no plano de saúde.

A indignação com a notícia de que os Correios gastaram R$ 4 milhões para patrocinar a turnê de Gilberto Gil, em meio a um prejuízo de R$ 2,2 bilhões só em 2025 revoltou a população. Para os trabalhadores, é um tapa na cara: o dinheiro sai para shows enquanto o FGTS atrasa e o futuro da empresa desmorona. Nos bastidores, já se ouve falar em greves e até na volta do debate sobre privatização, uma ideia que parecia esquecida.

História se repete

Em 2015, durante o governo Dilma Rousseff, os Correios enfrentaram um dos maiores escândalos de sua história. Sob a gestão do PT, o fundo de pensão dos funcionários, o Postalis, acumulou um rombo de R$ 5,6 bilhões após uma série de denúncias de corrupção.

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Esta notícia foi publicada em 9 de abril de 2025

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