O Conselho de Administração da Azul (AZUL4) aprovou um aumento de capital que pode injetar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 6,1 bilhões nos cofres da empresa. A operação será realizada por meio da emissão de novas ações preferenciais, em subscrição privada, parte de um plano estratégico para fortalecer sua saúde financeira e reequilibrar passivos.
Conforme comunicado ao mercado, serão emitidas 47,03 milhões de ações preferenciais a 191,1 milhões com preço fixado em R$ 32,0897878718 por ação. O valor mínimo captado será de R$ 1,509 bilhão e o teto poderá chegar a R$ 6,132 bilhões dependendo do apoio dos investidores. A Azul enfatizou que o preço foi estabelecido sem causar “diluição injustificada” aos atuais acionistas, após negociações com arrendadores, fabricantes de aeronaves e outros fornecedores, que foram denominados como “partes independentes com interesses distintos”.
A mudança acontece em um momento decisivo para a indústria de transportadoras, que enfrenta altos preços de combustível e forte rivalidade. Com o aumento de caixa, a Azul quer garantir seu lugar como a segunda maior companhia aérea do país, ao mesmo tempo em que analisa as chances de crescimento pós-pandemia.
Ações em queda na Bolsa de Valores
Na B3, as ações AZUL4 caem forte nesta quarta-feira (05), 7,19% sendo negociados a R$ 3,87.
Esta notícia foi publicada em 5 de fevereiro de 2025