As ações que podem ser boas pagadoras de dividendos em 2020

A Economatica divulgou nesta sexta-feira, 03, um ranking com as ações que têm maior potencial de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCPs) em 2020.

O levantamento é encabeçado por empresas do setor financeiro, que contam com 8 dos 21 papéis listados. Em primeiro lugar está a ação ordinária do Itaú Unibanco, cujo dividend yield está previsto em 8,76% para este ano. Em seguida está a corretora de seguros Wiz, com projeção de 7,87%. O Itaú aparece novamente em terceiro lugar, dessa vez com a ação preferencial. O retorno esperado da ITUB4 é de 7,56%.

A Economatica destaca que o Itaú Unibanco teve lucro de R$ 24,9 bilhões em 2018 e de R$ 19,1 bilhões nos nove meses do ano passado, alcançando um dividend yield de 9,34% em 2019. A corretora prevê que o lucro do ano passado seja mantido ou superado em 2020, chegando à estimativa de 8,76% de remuneração.

Além dos bancos e corretoras, outro destaque é o setor de energia elétrica, com quatro ações. A campeã dentro do segmento deve ser a Taesa (TAEE11), com dividend yield previsto de 6,06%. Também constam na relação as ações PN e ON da Cemig e, por fim, as ações preferenciais classe B da Copel.

A análise, porém, ressalta que o dividend yield das companhias listadas deve ficar menor neste ano do que em 2019, mesmo com o crescimento dos lucros, devido à alta valorização das ações no ano passado.

O levantamento considera, entre outros fatores, companhias com volume financeiro médio diário de pelo menos R$ 5 milhões em 2019 e que tenham registrado lucro em 2018 e nos nove primeiros meses do ano passado. O lucro no período de 2019 deve ser equivalente a pelo menos 75% do acumulado de 2018, o que projeta ganhos no ano iguais ou superiores aos do ano anterior. Além disso, as empresas também devem ter distribuído dividendos ou JCPs em 2018.

A corretora afirma que, das 23 ações listadas como boas pagadoras de dividendos na projeção do início de 2019, 10 superaram as expectativas e 13 ficaram abaixo.

O pior desempenho foi da EcoRodovias (ECOR3), que tinha dividend yield estimado de 7,7%, mas acabou o ano zerado. A Economatica alerta que o levantamento usa metodologia quantitativa e é necessário analisar as empresas de forma individual.

Fonte: Economatica / Broadcast

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Esta notícia foi publicada em 3 de janeiro de 2020

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