Ação da Oi (OIBR3) entra nos centavos e corre risco de Grupamento

As sequências de noticias negativas referente a operadora Oi, fez as ações ordinárias da empresa ser negociadas abaixo de R$ 1,00 pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira.

Esta semana foi a segunda vez que o papel ordinário da Oi (OIBR3) ficou abaixo de R$ 1,00. Após especulações de que a Anatel poderia intervir na tele por causa de risco de caixa insuficiente para manter operações a partir de 2020, a ação ordinária despencou para R$ 0,73 no dia 20 de agosto, ficando abaixo de R$ 1,00 até dia 29 do mesmo mês.

Nesse patamar de preço, as ações podem ser classificadas como “penny stocks”, expressão em inglês com origem nos EUA que teria um significado semelhante a “Tostões” em português.

De acordo com as regras da B3, é que as empresas não podem ter preço de fechamento de suas ações abaixo de R$ 1,00 por 30 pregões consecutivos. A regra, de 2015, estabeleceu prazos para que as empresas com ações classificadas como penny stocks revertam a situação.

Caso isso aconteça, a empresa vai receber uma notificação da B3 e informar imediatamente ao mercado sobre ela por meio de fato relevante.

Após ser notificada, a companhia tem 15 dias para apresentar um plano de ação e informar ao mercado as medidas que serão tomadas para modificar a situação e o prazo de cumprimento.

Se o plano não for apresentado, a empresa fica sujeita à aplicação de multa pela B3.

O plano de ação tem que ter como objetivo que negociação da ação na B3 seja a um preço igual ou maior de R$ 1,00 durante seis meses, ou até a data da primeira Assembleia Geral após a data do envio da notificação caso seja primeiro a ocorrer. Se a empresa não conseguir retornar a esses preços, a B3 suspende a negociação do papel, com possibilidade de exclusão do registro.

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Esta notícia foi publicada em 27 de setembro de 2019

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